MORFEMAS CATEGÓRICOS EM ESPERANTO
Adelson Sobrinho
A
ideia de Zamenhof era elaborar um fundamento linguístico internacional que
pudesse ser aprendido em pouco tempo e com pouco esforço por todos os povos.
Para tanto, o Esperanto foi planejado de forma que cada elemento de sua
estrutura se coadune morfossintaticamente com os demais. Esses elementos se
relacionam formando um conjunto composto de partes coerentes e coesas, como num
jogo de quebra-cabeças em que o todo só tem sentido se, e somente se, as partes
estiverem bem concatenadas.
Graças à imutabilidade dos morfemas, aspecto peculiar de uma língua analógica, a formação de
palavras obedece a três processos: conversão, derivação e composição, o que
proporciona ao usuário uma grande economia de palavras a aprender, devido à
ausência de alomorfia em seus formantes.
Em
Esperanto não se estudam substantivos, adjetivos, verbos e advérbios como
compartimentos estanques. De posse de nove (9) desinências, a saber -A, -E,
-I, -O, - U, -AS, -IS, -OS, - US, o usuário tem plena competência para
fazer a conversão de uma categoria noutra.
MORFEMAS
NOMINAIS
|
|||||||||||||||
ADVÉRBIO
DERIVADO: {-E}
|
MORFEMAS VERBAIS
MODOS
|
TEMPOS
|
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